O tempo esta terrivel: frio com possibilidade de neve ao inves de calor nesta epoca do ano. Acho que a hipotese, ja’ que teoria nao e’, do “aquecimento global” foi para o brejo depois que seu “muso” , o tal de James Lovelock, confessou em entrevista a Ian Jonhston publicada no www.msnbc.com em 23/04/2012, que estava sendo alarmista e pediu desculpas, deixando o bestalhao do Al Gore e seus eco-chatos pendurados na brocha. O fato e’ que ainda nao podemos fazer viagens mais distantes enquanto o tempo nao firmar. Mas isso tem seu lado positivo, alem de curtirmos mais a familia (ja me considero parte) estamos colocando as motos `a nossa feicao.
Como acontece com as HDs no Brasil, aqui tambem as motos de grande porte cusam medo a seus proprietarios que as deixam encostadas e as utilizam, quando isso ocorre, apenas para pequenos percursos e/ou para impressionar os vizinhos. Com isso, encontramos motos com quilometragens baixissimas porem com a manutencao deficiente, problemas tais como pincas de freio com pistons emperrados, caixas de direcao desreguladas, calibragem de suspensoes erradas, altura de para-brisas sem o menor criterio, alem de um outro problema: os “gatilhos” Aqui, como todos sabem, o preco da mao de obra e’elevado o que, alem de desestimular manutencoes em profissionais gabaritados, estimulam os “mexanicos” de fim de semana. O que voce descobre de lambanca nao e’ pouca coisa. No meu caso nao tive opcao a nao ser viajar para Detroit, montar na minha neguinha e fazer uma viagem de quase 1.200 km sem nenhuma revisao. A unica coisa que fiz foi parar a bichinha com 2 ou 3 milhas para ajustar o guidom, so’ quando cheguei a Charlottesville que ela fez companhia `a Aspencade do Cyro na UTI. Tambem revisamos tudo: velas, cabos de vela, corte dos para-brisas para dequa-los `a altura de cada um de no’s. Aqui o pessoal tem mania de olhar por dentro do para-brisas da moto. Isso ‘e totalmente errado, pois na chuva e a noite sua visao fica extremamente prejudicada. Assim e’ que o correto ‘e a altura do para-brisas ficar na linha da base do nariz do piloto.
Revisamos tambem o sistema eletrico (fuziveis errados aos montes), suportes de motor soltos, escapamento vazando, regulagem de suspensoes, regulagem de manetes, sangria dos freios, etc… A cada melhoria implementada saimos para testar o comportamento das motos e nossos passeios sempre passam por concessionarias de moto, lojas de ferramenta e assemelhados.Mas as motos estao ficando excelentes, so’falta corrigir o grande problema que a engenharia da Honda lancou em 1984, os freios conjugados: a manete de freio pressionada, aciona o disco dianteiro ESQUERDO. O pedal de freio traseiro pressionado, aciona o disco traseiro e o disco dianteiro DIREITO.
Bem, como todos sabem, ou deveriam saber, quando a roda traseira e’ bloqueada em uma frenagem ela deve PERMANECER bloqueada pois a tentativa de se alinhar com a roda dianteira (que estaria girando) faria a moto perder o controle. Ja’ a roda dianteira bloqueada, o procedimento e’ aliviar a pressao na manete e rapidamente voltar a pressiona-la simulando a acao do ABS. Com isto temos acoes antogonicas impossiveis de ser executadas com um freio que comanda, simultaneamente, a roda dianteira e a traseira. Isso sem falar na impossibilidade de utilizar a tecnica de controle da oscilacao da roda traseira atraves de acelerador, embreagem e freio traseiro, como exigiro pela tecnica da policia maericana. De qualquer forma estamos trabalhando em uma solucao, descobrimos que ate 1983 as Wings vinham com o freio normal, so mudando em 1984, mas os quadros permaneceram os mesmos. Isso nos levou a encomendar no e-Bay as valvulas da 1983 e conseguimos descobrir onde afixa-las nas nossas motos.
Amanha vamos sair atras dos mangotes de freio e creio que em breve ja teremos os freios decentes.
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