TAIL of THE DRAGON at DEALS GAP
28 junho 2016
Eu não ia postar nada hoje, para dar um descanso a vocês e a mim, porém
tirei a manhã para visitar um dos points mais fascinantes do motociclismo na
Terra de Marlboro, o Tail of the Dragon.
Apesar de ser minha 5ª. visita ele sempre se renova. Além do mais, a própria estrada do hotel até lá, 17 milhas pela 129 North, já é um verdadeiro banquete cruzando represas, beirando lagos e atravessando a Nantahala National Forest.
Sai por volta das 9 h com a
temperatura em 22 graus e uma leve garoa que foi parando aos poucos. Velocidade bem tranquila para curtir o visual,
paradas regulamentares para fotos, agradecer a Deus o milagre da vida e curtir o
cenário maravilhoso que a natureza levou milhões de anos preparando este
especial momento. Nada como você ter
consciência disso .
Muitas motos na
estrada e na chegada a Deals Gap uma outra surpresa: uma frota de Corvettes
estacionados em fileira de 3 para deixar qualquer comuna louco para abandonar o
partido e cair na gandaia do consumo desenfreado.
Apesar de ser minha 5ª. visita ele sempre se renova. Além do mais, a própria estrada do hotel até lá, 17 milhas pela 129 North, já é um verdadeiro banquete cruzando represas, beirando lagos e atravessando a Nantahala National Forest.
Como eu digo, Rabo do Dragão é sempre uma surpresa. Quem é minimamente observador
constata, já na chegada, o astral diferente e uma energia deliciosa. O
americano, tradicionalmente discreto e reservado, entra no espírito do lugar e
desanda a falar alto, puxar conversa com desconhecidos (principalmente
estrangeiros), apertar mãos e dar tapinhas nas costas (normalmente uma heresia
para os gringos).
As senhoras, umas um tanto entrada nos anos, outras nos quilos e muitas em ambos os departamentos, não estão nem ai para a opinião alheia: calças justas, botas, bandanas nos cabelos, tatoos de apavorar genros e noras porém pilotando com garbo e elegância as grandes Road King, Electras, Trikes e o que mais aparecer. Quando as vejo passar é como se fora a própria Cavalgada das Valquirias.
As senhoras, umas um tanto entrada nos anos, outras nos quilos e muitas em ambos os departamentos, não estão nem ai para a opinião alheia: calças justas, botas, bandanas nos cabelos, tatoos de apavorar genros e noras porém pilotando com garbo e elegância as grandes Road King, Electras, Trikes e o que mais aparecer. Quando as vejo passar é como se fora a própria Cavalgada das Valquirias.
Existem muitos outros points, tais como Sturgis, Daytona, etc...,
acontece que ao contrário desses, onde as motos ficam paradas e acontecem em
datas agendadas com antecedência. No Dragão as motos andam, na velocidade que
sua competência (e coragem) definir, e acontece 365 dias por ano 24 horas por
dia. Claro que no inverno só de Snowmobile.
Além disso, todos os tipos de motos e pilotos convivem em harmonia.
Incrível ver uma mastodônica Goldwing puxando uma carretinha encabeçando uma
fila de Super-esportivas que não tem como ultrapassa-la sem que ninguém
reclame.
Como sempre, esperei uma janela entre os grupos que saiam e parti para
fazer meu circuito. Claro que é uma pista muito perigosa. Não apenas pela
quantidade de curvas, uma em seguida a outra sem tempo para respirar, mas por
não ter acostamento nem guard-rail e, de um lado barranco, do outro depressão.
De qualquer forma estabeleci que usaria apenas 2ª. e 3ª. para explorar o “freio motor” ao máximo mantendo a aderência dos borrachudos nos momentos críticos. Engraçado que, na partida, o frio na barriga é o mesmo que sentia quando tinha prova oral de latim....mas no fim deu tudo certo,como de hábito.
De qualquer forma estabeleci que usaria apenas 2ª. e 3ª. para explorar o “freio motor” ao máximo mantendo a aderência dos borrachudos nos momentos críticos. Engraçado que, na partida, o frio na barriga é o mesmo que sentia quando tinha prova oral de latim....mas no fim deu tudo certo,como de hábito.
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