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sábado, 13 de junho de 2015

UM VELHOTE DE MOTO NA EUROPA - 24


LES GORGES DU VERDON 

13 de Junho de 2015, 11:00

A previsão para o dia era de chuva à tarde, isso me obrigou a acordar cedo para fazer o circuito que contorna o Grande Canyon Du Verdon. São 115 km indo pelo lado direito do canyon, atravessando a ponte no Lac de Sainte-Croix e voltando pelo lado esquerdo, atravessando o Les Tunnels Du Fayet. 

O início da brincadeira, fica próximo a Castellane: uma estreita e sinuosa estrada escavada na rocha, tendo ao lado um rio de águas límpidas e geladas. Turistas se divertem fazendo rafting ou canoagem. O maior problema dessa estrada é a dificuldade de manter a concentração, pela beleza dos cenários e a energia que vem do rio, levando em seu dorso botes lotados de malucos com seus coletes laranjas, berrando e acenando para outros loucos que, em suas máquinas barulhentas, mantém um precário equilíbrio em meio àquela orgia de curvas. Genial..














À medida em que a estrada vai subindo, vamos deixando esses companheiros de diversão para trás. Melhor dizendo: para baixo, pois o rio continuará correndo no fundo do desfiladeiro em direção ao seu objetivo, o Lac Sainte-Croix. Paisagens belíssimas nos fazem parar constantemente, para fotografa-las ou simplesmente apreciar um espetáculo que nos emociona e aproxima do Criador. 






A primeira foto é a visão que temos do Tunnels du Fayet, uma espécie de tunel-caverna,  quando passamos na borda direita do canyon. O tunel fica na margem esquerda, só tem passagem para um carro e sem sinalização, faróis altos e dedo na buzina. Uma loucura.








A primeira visão do Lago, visto do alto do canyon, é impressionante. Percebemos que a água tem um tom azulado, não sei exatamente qual, até porque sou parcialmente daltônico. 




Descobriremos em breve, após uma descida com curvas, muitas curvas em “zig zag”, na companhia de motorhomes, quadriciclos e muitas motos. Aqui é o paraíso dos motards. Ao chegar ao nível do lago, cruzamos a ponte e estacionamos. 




A cor da água é azul com uma tonalidade turquesa que eu nunca vi em outra massa de água, seja rio, mar ou piscina. A visão do canyon terminando abruptamente e da espécie de estuário formado pelo rio sob a ponte que atravessamos é inesquecível. 





No final comendo umas besteirinhas no restaurante do camping que ninguém é de ferro. Foi onde descobri que o tal charcuterie é apenas uma mortadela metida a bêsta. Ô povo bôbo,! 



Hoje foram 290 fotos, estou cansadão pois fiz esses 115 km em seis horas. O visual pedia, uma coisa linda. 

















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